Como fazer a transição da CLT para o empreendedorismo?

Certamente, a transição da CLT para o empreendedorismo é um passo importante na vida de qualquer um, sem dúvida, também decisivo. Isso porque significa trocar um emprego com carteira assinada para ter liberdade de conduzir o seu próprio negócio.

Tendo isso em vista, a MV ON elaborou esse artigo com o intuito de explicar como proceder para realizar essa transição de forma assertiva. Além disso, esclarecer  a respeito dos primeiros passos para ter um CNPJ para o seu negócio.

Como tratar a transição de CLT para o empreendedorismo? 

Saiba que a transição da CLT para o empreendedorismo é uma decisão que gera muitas dúvidas e incertezas. Pois, são muitas questões envolvidas, tanto pessoais quanto financeiras, que precisam de uma avaliação criteriosa e até mesmo na ponta do lápis.

Por um lado, está o desejo de dar um novo rumo na vida profissional, conquistando mais liberdade e flexibilidade de horários. Sem dúvida, melhorando a qualidade de vida e tendo espaço para criar seu próprio projeto de negócio.

Por outro lado, é a incerteza de não saber se vai dar certo o negócio e de onde sairão os recursos para o investimento inicial e para a manutenção financeira pessoal e da família. 

Entretanto, é preciso fazer uma avaliação detalhada do negócio que pretende montar, para entender a viabilidade econômico-financeira e a necessidade de recursos. De fato, isso permite ter mais tranquilidade para uma decisão a favor do empreendedorismo.

Como iniciar o seu próprio negócio como empreendedor?

Saiba que para dar o primeiro passo na transição da CLT para o empreendedorismo é necessário desenvolver um estudo do futuro negócio. Desse modo, é interessante elaborar um plano de negócios ou mesmo um planejamento detalhado. 

Muitas informações precisam ser mapeadas para realizar uma análise criteriosa do potencial do negócio, tais como:

  • Nicho de mercado;
  • Público-alvo;
  • Concorrência;
  • Fornecedores;
  • Investimento inicial;
  • Estratégia de marketing.

Como tudo isso pode ser novo para você, é interessante contar com a orientação de uma empresa especializada, que te ajudará a desenvolver essas análises com precisão.

Como fazer para ter um CNPJ para o seu negócio?

Em um processo de transição da CLT para o empreendedorismo é importante entender sobre o CNPJ. Assim, saiba que é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja, o registro da empresa junto à Receita Federal. 

De fato, esse registro serve para identificar o seu negócio junto a diversas instituições públicas e privadas. Além de permitir a emissão de nota fiscal e o pagamento dos impostos. 

Sem dúvida, é o CNPJ que torna a sua empresa legalizada no país. Desse modo, em um CNPJ constam as principais informações que identificam um negócio, tais como:

  • Número de inscrição; 
  • Data de abertura;
  • Endereço;
  • Natureza jurídica;
  • Nome fantasia;
  • Razão social;
  • Situação cadastral;
  • Descrição da atividade econômica;
  • Telefone e dados para contato.

Passo a passo para abrir um CNPJ

O passo a passo é composto pelas principais providências a serem tomadas para a abertura de uma empresa e obter o CNPJ. 

1.º – Definir o porte da empresa, que pode ser:

  • Microempresa (ME);
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP);
  • Média Empresa;
  • Grande Empresa.

2.º – Definir a natureza jurídica do negócio, tendo as seguintes opções:

  • Microempreendedor Individual (MEI);
  • Empresário Individual (EI);
  • Sociedade de Responsabilidade Limitada (LTDA),  
  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).

3.º – Definir a atividade econômica do negócio, conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);

4.º – Escolher o regime tributário, sendo os seguintes:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real.

Portanto, para fazer a transição da CLT para o empreendedorismo é necessário planejar o negócio para identificar a sua viabilidade. Tendo decidido prosseguir, o próximo passo é realizar todo o procedimento para abertura da empresa e obtenção do CNPJ.

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Quais os desafios do empreendedorismo feminino?

Apesar de todos os desafios enfrentados, o empreendedorismo feminino cresce no Brasil. De acordo com os dados do Sebrae, cerca de 10,1 milhões de mulheres estavam à frente de um negócio no país, no final de 2021.

Pensando nisso, a MV ON elaborou esse artigo para mostrar os principais desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras nos últimos tempos. Veja a seguir:

1.° – Múltiplas jornadas 

Mesmo com todas as transformações sociais e culturais dos últimos tempos, o empreendedorismo feminino ainda enfrenta o desafio das múltiplas jornadas. Ou seja, estão à frente de um negócio, mas precisam conciliar com a casa e o cuidado com os filhos.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as mulheres cumprem uma jornada de trabalho com 10 horas a mais do que os homens. Principalmente, tendo em vista que em muitos lares não ocorre uma divisão de tarefas.

Isso porque ainda persiste a ideia de que os cuidados com os filhos e a casa são responsabilidade da mulher. Desse modo, as mulheres empreendedoras devem se desdobrar para dar conta tanto dos negócios quanto do lar e dos filhos.

2.º – Preconceito para o empreendedorismo feminino

Ainda existe um preconceito quanto ao trabalho feminino e o acesso ao mundo dos negócios. De fato, muitas pessoas questionam a capacidade feminina de gerenciar um empreendimento com eficiência.

O que leva a uma diferenciação de oportunidades, que favorecem os homens em detrimento das mulheres. De fato, isso é confirmado pelo depoimento de uma entrevistada em uma pesquisa qualitativa do Sebrae DELAS

“Já fui em uma reunião de negócios onde tive que levar um funcionário homem. Tive que explicar tudo para ele, que possuía menos qualificação do que eu. Mas o cliente tinha que ouvir a proposta de um homem. Isso é absurdo, mas acontece, acredite”. 

Segundo os dados do Sebrae, no empreendedorismo feminino, as mulheres possuem um nível de escolaridade 16% maior do que o dos homens. Mas, ganham 22% a menos do que os empresários.

3.º – Limitações para assumir o empreendedorismo feminino

Junto da falta de oportunidades, existe também uma certa insegurança das mulheres empreendedoras. Sem dúvida, a falta de apoio dos familiares e amigos e os riscos de iniciar um novo negócio, acabam gerando medo das responsabilidades e de fracassar.

É interessante que do total de empreendimentos femininos no país, 44% nasceram em função da necessidade de gerar uma renda. Ou seja, a necessidade foi o estímulo para vencer a insegurança e o preconceito e enfrentar o desafio de empreender.

4.º – Dificuldades de acesso ao crédito 

É interessante que as mulheres empreendedoras são muito mais adimplentes do que os homens. Segundo uma pesquisa do Sebrae, a taxa de inadimplência feminina é de 3,7% enquanto a masculina é de 4,2%.

Apesar dessa vantagem, o empreendedorismo feminino enfrenta muitas dificuldades para conseguir crédito no mercado, além de pagarem 3,5% a mais de juros do que os homens.

5.º – Falta de um planejamento estratégico 

Certamente, como muitos negócios do empreendedorismo feminino nascem pela necessidade de conseguir uma renda, acabam não tendo um planejamento estratégico. De fato, não conta com nenhum tipo de plano de ação para o crescimento.

O que gera muitas dificuldades para a gestão do negócio no dia a dia, além de dificultar a obtenção de crédito e manter a saúde financeira da empresa. 

Portanto, são muitos os desafios que o empreendedorismo feminino enfrenta. No entanto, as dificuldades estão sendo superadas e as mulheres empreendedoras assumem cada vez mais espaço no mercado. 

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Como transformar o MEI para Simples Nacional

Como transformar o MEI para Simples Nacional

O primeiro motivo que leva um gestor a solicitar a mudança de MEI para Simples Nacional é o crescimento de seu negócio.

No entanto, essa migração de porte vai depender do contexto onde a empresa se encontra, o que pode impedir que o enquadramento ocorra no próximo mês de janeiro.

Desse modo, o desenquadramento da empresa no MEI acontece, o que pode causar transtornos que comprometam a sobrevivência da empresa.

Para te ajudar a evitar possíveis problemas, elaboramos este artigo para te mostrar quais os passos para essa mudança. 

Confira!


Quais os passos para a mudança de MEI para Simples Nacional?

Certamente, o primeiro passo para a mudança de MEI para Simples Nacional, é saber o porquê essa escolha é a mais assertiva.

Sem dúvidas, o principal motivo é o aumento do faturamento anual, superior a R$81 mil, sinal de que o empreendimento está crescendo e precisa de um regime tributário mais adequado.

Nesse sentido, o Simples Nacional, possibilita a unificação do pagamento de tributos, deixando o processo simplificado para os pequenos empreendedores.

Dentre os impostos que podem ser pagos por uma única guia estão: IRPJ, CSLL, ICMS, ISS, entre outros.

Para aderir a esse novo regime tributário, você vai precisar seguir os seguintes passos.


1 Solicitar o desenquadramento do MEI

Seja qual for a motivação, a mudança de MEI para Simples Nacional tem início no Portal, onde você deverá solicitar o desenquadramento do seu sistema tributário atual.


2 Fazer a alteração na Junta Comercial

Solicitado o desenquadramento, o próximo passo é procurar a Junta Comercial do seu estado e comunicar a alteração de MEI (Microempreendedor Individual) para ME (Microempresa).

Nesse momento, você deve ter em mãos os seguintes documentos:

  • A comunicação de desenquadramento do Simei;
  • O formulário de desenquadramento;
  • O contrato social ou documento equivalente;
  • Solicitar ao Presidente da Junta Comercial, por meio de requerimento, o desenquadramento da empresa.


3 Ajustar os dados cadastrais da empresa

Feita a mudança da inscrição da empresa, é necessário fazer a atualização dos seus dados cadastrais, como Capital Social e Razão Social, na Junta Comercial.

Vale ressaltar que, além da Junta Comercial, a prefeitura e órgãos como a Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda), devem ser comunicados da mudança de MEI para o Simples Nacional da sua empresa.


4 Fazer o pagamento dos tributos

Embora a contratação de uma equipe contábil não seja obrigatória para abrir uma empresa, esse auxílio profissional pode te livrar de muitos aborrecimentos.

Além disso, em outros regimes tributários, fora o MEI, o serviço mensal de contabilidade é uma exigência da legislação.

Nesse ínterim, para que a mudança de MEI para o Simples Nacional pode ocorrer com maior tranquilidade, uma vez que o profissional vai te orientar nas seguintes questões:

  • Qual vai ser o tipo da sua empresa?
  • Que tipo de natureza jurídica?
  • Quais as atividades serão exercidas, entre tantas outras.


Conclusão

Como você pôde perceber, a mudança de MEI para o Simples Nacional, não acontece de um dia para o outro.

Por esse motivo, o ideal é contar com a ajuda de um escritório de contabilidade que vai conduzir todo esse processo de maneira correta.

Dessa forma, sua empresa terá um bom amparo contábil, fiscal e administrativo, aspectos fundamentais para a saúde financeira do seu negócio.

Conte com a MV ON para essa mudança e vamos te ajudar em todos os detalhes! Entre em contato conosco! 

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